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Ministério da Saúde - MS
Secretaria de Atenção Primária à Saúde- SAPS

 

O SUS das Práticas Integrativas: Arteterapia

Data de publicação: 03/05/2017


Série de reportagens traz a história de alguns municípios que ofertam recursos terapêuticos que complementam o cuidado ao cidadão


Com a assinatura da Portaria nº 849/2017, arteterapia, ayurveda, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa e yoga passam a ter diretrizes para formação, implantação e pesquisa dentro da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC).

Nos últimos 11 anos, a Política serviu de referência para estados e municípios, que, ao longo dos anos, elaboraram políticas e/ou regulamentação para os serviços de PICS na rede pública de saúde, por meio de normas, portarias e leis.

No 2º ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (PMAQ), mais de 30 mil equipes de atenção básica foram avaliadas. Dados da avaliação mostraram que  as PICS estavam presentes em todo o país. O programa trouxe informações individualizadas por equipe, ampliando as possibilidades de monitoramento da Política. Os resultados revelaram que mais de 5.600 equipes de saúde da família realizavam as práticas da Política e muitas das 14 novas que foram incorporadas pela Portaria nº 849.

No caminho da arte
Por meio de técnicas expressivas, como desenho, pintura, modelagem, colagem, música e outras, a arteterapia é realizada em grupo ou individualmente, conduzida por arteterapeuta habilitado. O processo terapèutico estimula o autoconhecimento e a convivência em grupo. Além disso, estimula a criatividade em um espaço de cuidado, escuta qualificada e silêncio. Essa prática integrativa auxilia na promoção, reabilitação e recuperação da saúde, bem como na prevenção de agravos.

No Distrito Federal, a prática funciona desde 2004. É indicada para usuários de qualquer gênero e faixa etária, podendo ser realizados atendimentos individuais ou em grupos. “Os grupos podem ser heterogêneos, respeitando a faixa etária, interesses e objetivos propostos. Ou seja, é indicada para qualquer pessoa interessada, desde que efetuadas as adequações das atividades de acordo com as restrições físicas e mentais dos indivíduos”, explicou Alba Sony, Coordenadora Técnica da Arteterapia da Secretaria de Saúde do DF.

Para ter acesso ao recurso terapêutico, não é necessário conhecimento prévio de nenhuma técnica artística, somente ter a vontade de estimular o autoconhecimento e cuidar de si. “É para os usuários da comunidade de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e outros níveis de atenção. Os atendimentos são individuais ou em grupos, com agendamento direto com o profissional arteterapeuta ou profissionais da unidade, ainda por demanda espontânea ou encaminhamento multiprofissional”, conta Alba.

De acordo com Ana Cláudia Valladares, no livro A Arteterapia humanizando os espaços de saúde: a Arteterapia atua na promoção da saúde, com a destinação de um tempo para si, favorecendo o autoconhecimento e a percepção do mundo externo, pois concede não só a liberdade de expressão, como também sustenta sua autonomia criativa, amplia o seu conhecimento sobre o mundo e lhe proporciona desenvolvimento tanto emocional como social.

Boas experiências
Na semana que vem, conheça os benefícios que a prática da meditação trouxeram para os cidadãos de Recife. Histórias como do Distrito Federal estão por todo o país. Se no seu município há oferta de osteopatia, musicoterapia, quiropraxia, Ayurveda, biodança, dança circular, reflexoterapia, shantala, Terapia comunitária integrativa ou Yoga, envie sua história para o e-mail: educomunicacao.dab@gmail.com.

Queremos divulgar experiências bem sucedidas para incentivar outros municípios a investirem na estruturação das PICS, bem como na melhoria da promoção, prevenção e cuidado da população.

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